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31
Ago23

Presidente do Portugal dos Pequeninos

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A postura de bicos de pés do PR perante esta guerra não vem do plano de cumprimento da CRP, mas sim da necessidade de ganhar espaço internacional, abraçando uma narrativa estranha e contrária à CRP, o que fica mal a um "constitucionalista" como ele gosta de se auto intitular. 

Esta leitura deveria de ser automática para qualquer democrata e defensor da paz, reparemos na CRP: 

     " 2. Portugal preconiza a abolição do imperialismo, do colonialismo e de quaisquer outras formas de agressão, domínio e exploração nas relações entre os povos, bem como o desarmamento geral, simultâneo e controlado, a dissolução dos blocos político-militares e o estabelecimento de um sistema de segurança colectiva, com vista à criação de uma ordem internacional capaz de assegurar a paz e a justiça nas relações entre os povos." Art. 7º da Constituição da República Portuguesa

Para além desta intenção do PR, vem temperado com uma pitada do sindrome do país "periférico e pequeno", narrativa esta criada à direita por conveniência histórica que ainda pagamos hoje, tornando num "país de vistas curtas" do ponto de vista estratégico. Portugal necessita de reflectir e reenquadrar-se geopolíticamente, de perceber o seu lugar no mundo, nesta problemática surge logo à cabeça, mais uma frase feita, "Portugal é a porta de entrada na Europa"  é claro que isto depende da perspectiva de quem quer entrar e é fácil perceber que perspectiva é esta. 

Na perspectiva "americanizada" Portugal é a entrada possível porque pelo outro lado do globo encontrará a Rússia e a China (nota: não esquecer que o planeta é redondo). A afirmação "as fronteiras da Ucrânia são as fronteiras de Portugal" é bastante revelador da forma como damos as costas pelos interesses norte americanos. Marcelo Rebelo de Sousa cumpriu um papel de porta voz dos interesses do complexo indutrial de guerra dos EUA e não de Presidente da República Portuguesa. As viagens do nosso PR à Polónia e à Ucrânia serve como porta voz dos EUA e não de Portugal. 

14
Jan20

Paz e chapadas (foneticamente é espetacular – apenas isso)

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Quando alguém dá uma chapada a outra pessoa para evitar andar à porrada em vez de se retirar, quando tem essa opção é a mesma coisa do que meter lenha na fogueira para ela não arder.

Há quem ache que a atitude de Trump é uma coisa nunca vista, é mentira! Isto sempre foi prática política nos e dos EUA, para resolver questões políticas internas.

A utilização do espantalho do “terrorismo” como tática de alienação de massas, nunca foi tão claro como hoje. O império Norte Americano utiliza o “terrorismo” como instrumento político, chegando ao ridículo de classificar um exército e um general como “terroristas”.

A questão que se impõe é: um estado que mata um general explodindo com o seu carro através de um drone, pode designar-se como um estado “terrorista”? Se adotarmos este termo, como é banalmente utilizado, teremos então de considerar este ato como um ato de terrorismo de estado.

Temos um atrito entre dois países, conflito este que arrasta uma região do globo e que tem envolvido diferentes países, quer sejam desta região, quer sejam do resto mundo.

Falemos dos que podem fazer diferença, os da região propriamente dita não têm grande influência e importância, a não ser pela sua proximidade geográfica e cultural, pois estes apenas agem de “costas quentes” e com garantias de terceiras partes. Quem pode de facto fazer a diferença para o equilíbrio de forças é a Rússia e a China, tendo em conta que da UE e dos seus Estados Membros não se espera grande coisa, além de apoios ou votos de condenação muito “diplomáticos” que passam a mão nas costas dos EUA.

É determinante que estes mexam as suas esferas de influência em forma de contraste com a forma dos EUA, ou seja, promovendo a paz, a cooperação e o equilíbrio de forças, prática esta que tem sido prática da China e da Rússia.

No que toca à região do Médio Oriente temos três países que merecem alguma atenção nomeadamente Israel, Turquia e a Arábia Saudita. Israel é um fiel aliado dos EUA, a Turquia joga em vários tabuleiros, jogando com as contradições dos EUA e da Europa aproveitando os interesses da Rússia e por último a Arábia Saudita a protegida dos EUA, rica e cheia de petróleo até à ponta dos cabelos.

A realidade do médio oriente é complexa e é com essa complexidade que a devemos de olhar sem simplismos, mas uma coisa é certa: a violência e a desestabilização não constroem a paz!

 

 

20
Out19

House of Cards

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Uma série que começa muito bem, com grande animo e impulso e que acaba mal, porcamente (literalmente) e apressadamente. Notou-se algum desnorte no fim, com o caso Kevin Spicey, mas que mesmo até aí já se ia arrastando demais, tornando-se enfadonha.

Do ponto de vista político é uma série que tem muitos paralelismos com a realidade, não só pelo seu enredo, mas também pela forma como a máquina política norte americana funciona, enquanto processo, enquanto dinâmica, com enfoque muito forte para os jogos de poder nos bastidores.

Uma série que começa bem e acaba mal, mas uma boa série, que vale a pena ver até à 3ª temporada.

 

“Toc! Toc!” (anel a bater na mesa) e até à próxima série…

 

 

01
Out19

“By order of the Peaky Fucking Blinders”

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Peaky Blinders é uma série da BBC disponível na Netflix,esta série é baseada num grupo, de delinquentes altamente organizados, queexistiu em Birmingham que tem o nome da série, sendo que a história e as suaspersonagens são fictícias.

A beleza da série reside na capacidade que ela tem para nosteletransportar no tempo, chegando quase a sentir o “smog” dos anos 1919 em Birminghame um pouco por toda a Inglaterra. Caracterização esta que combina que nem ginjascom uma banda sonora moderna, que proporciona um envolvimento fresco e familiarcom o nosso tempo, banda sonora que conta com nomes como o de Nick Cave.
Nesta série cabe o mundo todo: Amor, glamour, miséria, ciganos,luta de classes, política, gangs, máfia, serviços secretos, comunistas, trabalhistas,Churchill, guerra etc…

Uma série cheia de dilemas morais, que mostra expressões e exemplosda luta de classes, que é também ao mesmo tempo um retrato da origem da nossasociedade em geral e da Britânica em particular. Peaky Blinders mais do que umasimples série sobre gangsters, é um retrato.

Em Portugal na Netflix ainda está na 4ª temporada, mas pareceque a 5ª temporada está para breve. Uma série que não tem cá “encher chouriços”e que está com uma grande vitalidade, sendo que o seu consumo é altamente aditivo.





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